Passo a passo
1 – Escolha da instituição financeira
Pesquise sempre a melhor opção para seu caso. Entre nos sites dos bancos, faça simulações e peça orientações à construtora/incorporadora.
Um ponto porcentual de diferença pode trazer uma grande economia. Portanto, vale a pena pesquisar!
2 – Entrega dos documentos ao documentista
São necessárias duas cópias do RG, CPF, certidão de nascimento, certidão de casamento e/ou divórcio, escritura do pacto nupcial e registro, certidão de óbito do cônjuge (se for o caso). Se você optou pela Caixa Econômica Federal, as certidões de nascimento e casamento deverão ser atualizadas, ou seja, precisam ser emitidas pelo cartório de origem e são válidas somente até 90 dias da expedição.
Outros documentos solicitados: Certidão Conjunta de Débitos (disponível no site: www.receita.fazenda.gov.br), declaração do Imposto de Renda e recibo de entrega, carteira de trabalho (cópia de todas as páginas preenchidas e, no caso de resgate do FGTS é necessário autenticar as cópias), cópia dos seis últimos holerites, declaração do empregador (é fornecido modelo), duas cópias de dois comprovantes de residência atuais (água, luz, telefone), extrato do FGTS (se for utilizar o Fundo). Caso você tenha renda informal também é necessário extrato da conta corrente e conta poupança dos últimos seis meses, além das seis últimas faturas do cartão de crédito; Se for profissional liberal é preciso comprovar a quanto tempo exerce a profissão, a filiação a órgão da classe, entregar declaração de prestação de serviço, guia de recolhimento de impostos e extrato da conta corrente dos últimos seis meses.
Após levantamento da documentação, o documentista contratado confere tudo e envia para a instituição que fará o financiamento.
3 – Análise da documentação e pré-aprovação do crédito
Nesta etapa, além do preenchimento de formulários específicos dos bancos é feita pesquisa para checar se o cliente não tem restrição financeira na Receita Federal e no Serasa.
Estando ok, são realizadas entrevistas de pré-aprovação do crédito. Para os clientes da MBigucci que optaram pela Caixa Econômica Federal, as entrevistas podem ser feitas
diretamente na construtora, que tem autorização para atuar como correspondente negocial da CAIXA,isto economiza tempo.
4 – Análise jurídica e aprovação do crédito
É a fase em que as instituições bancárias analisam o compromisso financeiro do cliente, ou seja: a soma de todos os créditos tomados (financiamento para compra de veículos, de móveis, etc) incluindo o do imóvel pretendido não poderá ultrapassar entre 25% e 30% da renda indicada (individual ou do casal). Se houver opção pelo uso do FGTS nesta etapa, também é pesquisado se o cliente tem ou teve outro imóvel (que por norma da CEF não é permitido para o uso do Fundo).
5 – Assinatura do Contrato
Toda documentação em ordem, crédito aprovado, FGTS liberado (se for o caso), chegou a hora de assinar o contrato.
Dicas:
Se você fez declaração retificadora do Imposto de Renda, será necessário apresentar cópia da original e da retificadora.
Atenção: a cópia precisa constar os campos “Bens e Direitos” e “Dívida de Ônus Reais”– mesmo que eles estejam em branco.
– Evite comprometer mais de 30% dos seus ganhos com as prestações;
– Sempre que possível, opte pelo menor prazo para liquidar o empréstimo;
– Analise qual sistema de amortização é ideal para seu bolso;
– Se possível, saque o FGTS a cada dois anos para abatimento da dívida.
Taxas
É preciso reservar recurso para as taxas obrigatórias a serem pagas no momento da assinatura do contrato:
• ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis) – cobrado pelas prefeituras, geralmente é 2% do valor de compra e venda atualizado do imóvel;
• Registro da Escritura no cartório – tem como referência o valor atual do imóvel e o valor financiado.
• Assessoria Técnica/Jurídica de documentistas – os valores podem variar de R$ 1.350,00 a R$ 2.000,00.