“Mão na massa”
Uma grande empresa também é feita de pessoas ativas, comprometidas, que põem a mão na massa. Assim é a história de Romildo Santana da Silva, encarregado de obras que está há 14 anos na MBigucci
Aos 39 anos de idade, mas aparência de menino, Romildo Santana Silva, o “Bola”, como é conhecido na MBigucci, trabalha com obras desde bem jovem. “Comecei aos 17 anos de idade como funcionário do empreiteiro Laudo, que até hoje presta serviço para a MBigucci. Meu irmão trabalhava com ele e me levou também. Isso foi em 1998, eu colocava caixilho, contramarco e batente, nas portas, janelas e telhado dos prédios”, recorda Romildo.
Apesar do apelido “Bola”, Romildo é magrinho, de corpo miúdo (1,63m de altura e 60 kg), para os curiosos, ele revela de onde surgiu o apelido: “Logo quando comecei a trabalhar, o Etelvino, um colega da obra, chegou um dia apelidando todo mundo. Olhou na minha cara e disse que eu era Bola, exatamente por que eu era pequeno (risos). Na hora, fiquei bravo, mas parece que quanto mais bravo você fica, mais o apelido pega e, desde então, todo mundo só me chama de Bola”, conta.
Muito interessado e comprometido, em 2003 ele foi indicado pelo mestre de obras da MBigucci, sr. Agenor, para trabalhar como apontador na construtora. Desde então, o “Bola” vem construindo uma carreira sólida, com muito aprendizado, “mão na massa” e amizades. “Tem muita gente querida aqui na MBigucci, o sr. Agenor é meu segundo pai, foi meu padrinho de casamento junto com nosso outro mestre de obras, sr. Nonato. Eles, e o Dilsinho (contramestre) são meus amigos-irmãos”, reconhece Romildo.
Muito observador e proativo, Bola aproveita todas as oportunidades para ampliar seus conhecimentos técnicos e, assim, foi crescendo dentro da empresa. Na função de apontador (colaborador que faz levantamentos e registros da mão de obra no canteiro, fiscaliza a frequência de ponto, distribui ordens de serviço, acompanha medição e controla materiais em estoque), Romildo passou por diversas obras. “Trabalhei no Duque de Aragão, na Faculdade Anchieta, no Top Life, no Celebration, nos três Centros Empresariais, cheguei a fazer auditorias internas nas obras”, lembra.
De apontador pleno passou a senior, e atualmente é encarregado de obras. “A mais desafiadora para mim foi o Wynn Tower (centro empresarial entregue no Rudge Ramos), pois participei desde a limpeza do terreno até a entrega final. Tive muito orgulho, quando nosso diretor Junior Bigucci, no dia da inauguração, me apresentou à frente de todos os convidados. Tudo o que aprendi, foi na MBigucci. Sou muito honrado e grato pela oportunidade que me deram. Agora, tenho o sonho de ser mestre de obras, e vou continuar trabalhando para chegar lá”, afirma.
Fora da empresa, Bola gosta mesmo é de ficar com o filhão Erik, de 6 anos. É do tipo paizão coruja. “Gosto de fazer um feijão tropeirinho para ele”. Natural de Poções, na Bahia, ele aproveita também todos os instantes junto à mãe e aos seus oito irmãos, recentemente esteve por lá em férias. Corintiano roxo, “Bola” também gosta de ir ao estádio e de jogar futebol: “Sou atacante acho que jogo bem, e até faço uns gols por aí”, brinca.