Diferentes em forma, textura e sabor, os grãos trazem em comum um grande beneficio para a saúde e o bem-estar do organismo. Presentes na dieta humana desde tempos longínquos, os cereais têm altos níveis de carboidrato, baixos teores de gorduras e são ótimas fontes de proteína, além de serem fonte de boas doses de fibras, vitaminas e minerais.
Entre os grãos, as variedades subdividem-se em cereais integrais (arroz integral, aveia, centeio, cevada, milho, quinoa, trigo, entre outros), derivados de cereais integrais (aveia em flocos, farelo de trigo, farinha de centeio, fubá, flocos de milho, germe de trigo, pão de centeio, pão de trigo, pão integral, pipoca) e cereais refinados (arroz branco, farinha branca, macarrão, pão branco).
“É recomendado que o consumo de alimentação desse grupo seja composto por alimentos integrais” explica a nutricionista Gisele Severo, lembrando que a fibra presente nesses alimentos promove maior saciedade sem aumentar o volume calórico.
Além de uma das principais fontes de nutrientes na alimentação, pesquisas recentes mostram a importância da ingestão de uma dieta rica em grãos (em especial os integrais) na prevenção de uma série de doenças.
“Os grãos integrais atuam na prevenção de uma série de doenças, como as cardiovasculares, o diabetes, a obesidade e até o câncer “, ensina Gisele.
Já os cereais refinados sofrem modificações na textura do grão e, nesse processo, ocorre também remoção da fibra dietética, de ferro, zinco e diversas vitaminas do complexo B.
De acordo com uma pesquisa realizada em 2007 pelo Centro Nacional de Excelência em Alimentos Funcionais da Universidade de Wollongong, na Austrália, o consumo diário de uma a duas porções de alimentos com grãos integrais reduzem de 20% a 30% o risco de doença cardiovascular, diabetes, AVC e alguns tipos de câncer. Esse índice é comparável à ingestão de 5 a 6 porções de frutas e vegetais. Uma pesquisa semelhante realizada por pesquisadores da Grã-Bretanha e da Holanda mostrou que acrescentar 90g por dia de grãos integrais na dieta está ligado a uma redução de 20% no risco de câncer colorretal.
Fonte: Portal do Grande ABC