As hortas urbanas surgiram como uma nova alternativa para a correria do dia-a-dia nas grandes cidades. No mundo inteiro, a agricultura urbana ganha cada vez mais espaço, e é vista como um meio de planejamento sustentável. Mais que uma opção, as hortas urbanas são uma necessidade. Cidades como Londres, Paris e Berlim avançam cada vez mais na prática, que tem como benefício novos espaços verdes, alimentos de melhor qualidade e locais para lazer.

A horta pode ser cultivada não só em casas como também em apartamentos (no corredor da área de serviço ou em um espaço na varanda), dando assim uma vida nova a esses lugares e aproveitando os benefícios de uma horta com produtos saudáveis, livres de agrotóxicos e substâncias químicas.

De acordo com os agrônomos, 2 metros quadrados já bastam para ter uma horta muito produtiva. Vasinhos e canteiros são ótimos também, já que podem ser colocados no chão ou fixados na parede. Mesmo em tamanho reduzido, as hortas urbanas podem sim combater ilhas de calor, uma vez que o sol é absorvido pelos canteiros e reduz a emissão de carbono. Na cidade de Nova York, 10% do território já é ocupado por hortas urbanas.

Nas escolas, as hortas já estão presentes em aulas práticas de educação ambiental, de entendimento dos ciclos da natureza e dos alimentos. Sabemos que falar em hortas urbanas é falar de combate a ilhas de calor, maior qualidade de vida em centros urbanos, menor emissão de carbono, alimentação saudável, educação ambiental, e reconexão das pessoas com o que têm de mais elementar: a terra, e o alimento que sai dela para a boca.

A agricultura urbana, além de mudar a paisagem da cidade e torná-la mais verde, serve como terapia ocupacional e estimula hábitos alimentares mais saudáveis.

Fonte: Ampalu Interiores