O grande dia está chegando! Os preparativos da festa de casamento ocupam todo o tempo dos noivos, que estão ansiosos para dar início a mais uma etapa de suas vidas. Dali para frente, a família começa de fato, pautada nos bons momentos compartilhados — sendo a conquista do primeiro imóvel um deles.
Essa talvez será uma das decisões mais importantes que eles vão tomar juntos e as dificuldades vão muito além de encontrar um local que seja compatível com suas necessidades. Nesse processo, muitas dúvidas vêm à mente.
Como é possível realizar o sonho do primeiro imóvel? O que fazer para alcançá-lo? Confira as sugestões que daremos neste artigo!
Como se organizar financeiramente?
Imagine que você deseja chegar de carro a um lugar no qual pretende passar as férias. Quais são os próximos passos? Simplesmente entrará no automóvel sem saber qual caminho percorrer ou pesquisará bem as possíveis rotas no mapa? Sem dúvida, a segunda opção parece mais certeira — inclusive, para ser mais precavido, talvez usará até um GPS.
Essa mesma cautela é necessária para comprar o primeiro imóvel. Em outras palavras, o casal precisa organizar-se financeiramente antes de assinar um contrato de compra. Caso contrário, o período inicial do casamento apresentará mais desafios do que o comum, tirando parte da felicidade dos noivos.
Todos querem evitar essa situação, concorda? Porém, para atrair a tranquilidade, é preciso começar o planejamento financeiro o quanto antes. Falando sobre esse assunto no livro “Casais inteligentes enriquecem juntos”, o autor Gustavo Cerbasi não estipulou um período exato, mas ressaltou que antecipar-se é fundamental.
Com esse mindset, fica mais fácil evitar o estresse de economizar muito em pouco tempo ou não reservar nada e atolar-se em dívidas. Ainda de acordo com o autor, o segredo está em levar uma vida simples, sem abrir mão de pequenos prazeres pessoais. Ao mesmo tempo, estipular uma quantia mensal para ser poupada “religiosamente”.
O que fazer para conquistar o primeiro imóvel?
Você imagina qual é o caminho das pedras para conquistar um lugar para chamar de seu? A seguir, daremos sugestões de ouro que levam ao alcance desse projeto.
1. Leve em conta a renda
Muitas pessoas acreditam que a renda mensal refere-se ao valor líquido que se recebe durante um mês. Na verdade, não é bem assim. Para chegarmos à nossa realidade financeira, é preciso descobrir o quanto temos em mãos depois de quitarmos as despesas fixas e variáveis.
Em longo prazo, podemos até extinguir o segundo grupo de contas, mas o primeiro nos acompanha durante toda a vida. Afinal, engloba os custos com serviços básicos como água e luz. Então, faça uma matemática subtraindo as despesas das receitas do orçamento.
Em seguida, veja se é possível poupar cerca de 30% (média considerada ideal pelas financeiras e especialistas na área de financiamento) sem comprometer a sua qualidade de vida. Depois da construção desse panorama, entenderá se é o momento ou não de dar os próximos passos.
2. Pesquise com calma
Essa etapa é bem trabalhosa e exige muita atenção. No entanto, vale muito a pena gastar tempo para fazer a escolha correta. Mas o que deve ser pesquisado antes de comprar o primeiro imóvel? Um aspecto é o tipo e o preço da moradia que deseja adquirir. No que diz respeito ao modelo, é bom pensar nas suas necessidades atuais e nas futuras também.
Por exemplo, um casal jovem talvez chegue à conclusão de que o apartamento com um dormitório se encaixa com a sua realidade. Contudo, se o plano é ter filhos, o melhor seria investir em um com dois quartos.
Outro fator que pesa é o preço, ou para sermos mais precisos, o quanto você pode pagar pelo imóvel. Nesse ponto, pode ser necessário equilibrar os desejos com as necessidades.
Se o casal quer morar em um apartamento bem localizado, mas também quer muito ter filhos, talvez não seja possível unir essas duas vontades com a renda familiar disponível. Dessa forma, optar por um imóvel com dois quartos em um bairro menos valorizado seria o mais sensato a se fazer.
3. Confira o valor das parcelas
Ao adquirir um financiamento, o comprador paga uma forma de “aluguel” durante um período da vida. Por isso, uma pesquisa sobre a quantia a ser paga nas parcelas de um financiamento deve se encaixar com “folga” no orçamento mensal. Porém, é necessário comparar valores e condições de várias instituições bancárias que oferecem financiamento imobiliário.
Existem alguns critérios que são facilitadores de parcelas mais suaves, como: um bom histórico pagador, idade e ter uma conta corrente no banco que concederá o crédito. Também é importante estudar o tipo de amortização, os juros, os custos operacionais e as taxas cobradas. Afinal, esses valores são diferentes em cada financeira.
4. Veja se vale a pena usar o FGTS
O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) é um recurso que pode ser utilizado na compra do primeiro imóvel. No entanto, a sua utilização precisa ser estratégica. Antes de pensar no FGTS, o comprador deve ter certeza de que cumpre os requisitos legais exigidos para essa movimentação financeira. Um deles é que o valor do imóvel não pode ultrapassar R$ 1,5 milhão. Outro é não ter um financiamento aberto no Sistema Financeiro de Habitação (SFH).
Cumprindo as regras, o comprador pode pensar em duas opções inteligentes. A primeira é usar o FGTS para quitar o valor de entrada da moradia — quanto maior o abatimento, menor será o prazo e os custos finais do financiamento.
Já a segunda alternativa é deixar o FGTS rendendo por alguns anos, enquanto reserva uma quantia para a compra do imóvel. No futuro, a união dessas duas poupanças será usada no abatimento ou na compra à vista da moradia.
5. Lembre-se de detalhes importantes
A primeiro imóvel precisa proporcionar um ambiente acolhedor. Com um pouco de pesquisa, é possível encontrar uma residência que caiba no orçamento e supra as necessidades pessoais do comprador.
Às vezes, para um casal que tem ou deseja filhos, um apartamento pequeno dentro de um condomínio com área de lazer substituirá a necessidade de comprar uma casa com quintal. Para famílias maiores, um imóvel com cômodos compactos, mas bem localizado, facilitará o cotidiano de todos.
De fato, o primeiro imóvel é e permanecerá sendo um dos maiores sonhos das famílias. Afinal, a moradia é muito mais do que um lugar para compartilhar os bons momentos da vida, mas um sinônimo de bem-estar, proteção e carinho.
Gostou do nosso artigo? Aproveite a visita ao blog e saiba tudo sobre os documentos necessários para adquirir um imóvel.